VACINAS: NEGACIONISMO MATA
- HUMANIZASC

- 5 de nov.
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Atingimos uma marca triste na saúde infantil: aumento de mortes de crianças por doenças evitáveis desde 2015.
De acordo a dados divulgados pelo SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, a baixa cobertura vacinal é responsável por estas mortes.
NÚMEROS QUE PREOCUPAM
Em 2024 foram 48 mortes por doenças evitáveis de crianças menores de 5 anos, aumento de 220% em relação a 2021.
21 destas mortes foram causadas por infecção respiratória chamada COQUELUCHE. A vacina pentavalente, aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, poderia ter evitado os óbitos.
A alta de 2024 piora ainda mais quando comparada a mortes de bebês menores de 1 ano, cujo salto foi de 277%.
Entre 2023 e 2024, o crescimento foi de 50%. Vale lembrar que, no período da pandemia COVID-19 (2020-2021) houve queda na transmissão de doenças respiratórias e consequente diminuição de mortes por causa do uso de máscaras e isolamento social.
A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) confirmou que estas mortes poderiam ter sido evitadas com a vacinação preventiva e demonstrou preocupação com a falta de proteção às crianças. A entidade defende campanhas mais agressivas para conscientização dos pais e responsáveis.
MENTIRAS QUE LEVAM AO PÂNICO
A onda fundamentalista de extrema-direita que se espalhou pelo mundo, e pelo Brasil, nega a eficácia da ciência. E das vacinas. Desenvolvem teses absurdas e mentirosas que, espalhadas com bastante ânimo e recursos, leva o pânico e o terror a famílias inteiras que, desavisadas, optam por não vacinarem seus filhos levando muitos deles à morte.
No Brasil, a Deputada Federal Júlia Zanatta (PL-SC) propôs 2 Projetos de Lei pelo fim da obrigatoriedade vacinal, inclusive para crianças em situação de pandemia. Os projetos defendem que a vacinação só ocorra com o consentimento expresso dos pais ou responsáveis. E, ainda, que retirar a obrigatoriedade de apresentação de cartão vacinal para matrícula de crianças em escolas e serviços públicos.
A AGU (Advocacia Geral da União) foi acionada pelo Grupo Prerrogativas, formado por dezenas de juristas, contra a parlamentar por promover desinformação sobre políticas públicas de vacinação.
Em 16 de Julho deste ano, publicamos no Instagram do Instituto Movimento Humaniza SC matéria veiculada pelo Jornal Nacional. Neste post, há um recorte da parlamentar discursando, da tribuna da Câmara Federal, que diz, literalmente:
Tomem vergonha na cara, façam o que quiserem de suas vidas mas não obriguem as crianças a tomarem esse veneno.
Veja o vídeo CLIQUE AQUI
VENENO, por definição, é uma substância que, quando ingerida, inalada ou injetada, pode causar danos graves ou até mesmo a morte ao organismo.
Diante de uma afirmação criminosa como esta muitas famílias não vacinaram seus filhos e agora vemos o resultado: MORTE.




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